Ao meu velho amigo!

março 10, 2012 at 4:07 am (Uncategorized)

Meu amigo

Nos perdemos nas ruas escuras da lembrança

Viver era sonhar em paz

Trocávamos verdes opacos

Por vermelhos cintilantes

Que enxarcavam nossas bocas

E se fundiam ao nosso sangue

Caçavamos o amor primitivo

Sentavamos na grama ao sol

Ser feliz era o compromisso

E o que nos une hoje

Senão a esperança

De um dia iluminarmos

As ruas escuras de nossas lembranças

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Montanha

março 10, 2012 at 3:34 am (Uncategorized) ()

Te abrigo

Desde teu nascimento em mim

Amor

Tantas vezes te vi saltar entre minhas fendas

E ranhuras

Até chegar ao topo

E observar

Com olhos de contentamento

Todos os teus sonhos

Por várias vezes te alojei dentro de mim

Até mesmo desconhecendo

Os perigos que meu interior podiam te oferecer

Por quantas vezes minha rigidez te causou tristeza

Minha forma áspera e irregular

Te causou dor

Por quantas vezes te vi escalar pra clamar por mudanças

Por dias melhores

E agora te vejo

Testando as asas

Ensaiando vôos

Desejando leveza

E eu faço o eco do mundo, dizendo: Vai!

Eu continuarei aqui

Com o triste adeus de quem fica

Firme, parecendo forte

Mas constantemente transformado pela sutileza e delicadeza

Da vida.

E tudo que eu quero é que sua fé me mova.

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